11 DE OUTUBRO 2008 (Sábado)


Levantamos cedo para fugir das abelhas. Elas chegam por volta das 6 horas, parece até que têm despertador e só desaparecem depois das 18h30. Mais um dia de marcha em direção ao Centro, agora faltando apenas pouco mais de dois quilômetros. Antes, porém, tomamos o nosso café da manhã: o que sobrou da carne de macaco moqueado, ingerido simplesmente com água.

Ligamos o GPS, uma maravilha da tecnologia, e partimos. Durante todo o nosso trajeto, o aparelho nos orientou com precisão. Usamos o recurso auto-estrada. Basta selecionar o ponto desejado e o visor do GPS indica o rumo a ser seguido.

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Exatamente às 12 horas, chegamos ao Centro, nas coordenadas previamente salvas no GPS: 10º 20’ S e 53º 12’ W. Fizemos uma pequena clareira para identificar o lugar exato. O Tito nos filmou, nesse momento, com ele presente, já que a filmadora foi colocada em cima de um cipó aplainado pelo Kiabieti, grande caçador, hábil no manuseio do facão, arguto observador dos movimentos e barulhos na mata. Nada passa despercebido por ele, seja o ruído de um bicho grande como anta, porco-do-mato, macaco, mutum, jucu, ou de pequenos animais.

Em seguida, voltamos ao acampamento anterior, que fica mais ou menos no meio da picada. Chegamos às 16 horas, exaustos e com fome, e ainda tivemos que enfrentar as abelhas. Todavia, por sorte, formou-se um temporal e elas se mandaram. Jantamos o fomos dormir.


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